segunda-feira, março 02, 2009

Expressa-te

Admirar muito uma pessoa quer dizer ficar assustado ou assim [abre a boca expressando admiração].

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Comedevexer

Amadeo Modigliani. Nude Looking Over Her Right Shoulder. 1917.
*
Portugal nos últimos tempos destacou-se em vários domínios de relevo, expressando a nossa cultura de modo particular além fronteiras. Somos um dos países, embora os índices de pobreza não revelem, cuja população maior número de telemóveis e de televisores por indivíduo possui e, por conseguinte, mais horas perde à frente do televisor; somos a população com um dos registos mais elevados em segundas habitações; e, somos agora também um país exemplar no ataque à pornografia. Em menos de uma semana assistimos à intervenção do Ministério Público e, nos últimos dias da Polícia de Segurança Pública (?!) sobre imagens consideradas pornográficas... A continuarmos, prevejo nos próximos tempos a distribuição pelo Estado, após várias queixinhas de uns quantos que se acham ofendidos, de um Kit anti-pornografia, incluindo para além de outros utensílios possíveis, uma venda preta. Esta deverá ser utilizada pelos queixinhas na passagem por determinados quiosques e papelarias, na visualização de filmes, livros… que contenham imagens (de arte) duvidosas. E finalmente tornar Portugal comesdevexer. Assim, claro está, a coisa vai ao lugar. Outro tipo de intervenção não deverá ser descorada – isso é que era! A retirada de todos os livros de arte ordinários de todas as livrarias deste país, fiscalização de casas com imagens supostamente e com alguma essência pornográfica e, porque não, centros de formação para brigadas policiais sobre este interessante tema de ordem pública. Pois claro! E assim, vivemos no reino da Portugália. Obrigada!

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Onde se encontra este blogue

Este blogue encontra-se algures por este Portugal, talvez a litoral, a apanhar sol. Com várias sessões de bronzeamento.

domingo, fevereiro 22, 2009

Ilustra os teus últimos dias

Esta semana foi extremamente cansativa e, assim sendo, nada melhor do que uma boa despedida. Aproveitar este fim de semana ao máximo, que é o mesmo que aproveitar todos os sítios com sol... foi o que fiz. Tudo emerge não propriamente em hiper-realismo mas com um realismo surpreendente. Graças ao sol, claro.

domingo, janeiro 25, 2009

afirmações

Outro dia, ocorreu uma chuva de contestação às afirmações do actual cardeal patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo; até eu achei que tais palavras eram um pouco despropositadas, pois era generalizar toda uma comunidade religiosa. Mas a livre expressão da palavra ainda é possível no nosso país e, claro está, o representante da igreja católica em Lisboa poderá dizer o que quiser.
Embora por vezes conteste algumas tomadas de posição da igreja católica em determinadas questões, considero o seu trabalho em determinados locais urbanos ou com grande estado de pobreza, muito meritório. Sem a presença de pessoas, muitas em voluntariado, ligadas a projectos ou a iniciativas promovidas pela igreja, não seria possível eliminar ou resolver determinados problemas sociais. Assim, há que pensar também no importante papel que esta instituição ocupa na nossa sociedade.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

reflexosss

“A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte. O combate em favor da dignidade da prática docente é tão parte dela mesma quanto dela faz parte o respeito que o professor deve ter à identidade do educando, à sua pessoa, ao seu direito de ser.”

Paulo Freire

Guerras superficiais

Cada vez mais embato em pequenas guerras na sociedade portuguesa. Se algumas acho necessárias e fundamentais outras, são uma real perda de tempo. Num país em que muito se fala, parece uma espécie de moda colocar as coisas no tipo branco/preto. Assim, homens/mulheres gladiam-se (44 casos de homicídios decorrentes de violência doméstica!!) heterossexuais/homossexuais discutem modelos sociais; casados/solteiros; empregados/desempregados; aptos/inaptos; trabalhadores no sector público/trabalhadores no sector privado; empresários/empregados… e por aí fora. A lista a continuar seria interminável. Mas algumas pessoas, infelizmente, jogam nestes pólos como se a sua razão fosse única, excluindo quem não pertence ao clube. Se cada vez mais gosto de estar com quem me identifique, é um facto, não me sinto impedida, pelo contrário, a dialogar com pessoas de opiniões divergentes das minhas. Aliás, é algo que gosto de fazer com quem sabe discutir ideias, sem ressentimentos. Todavia, este último aspecto também escasseia. As pessoas num mundo inseguro e incerto, têm maior necessidade de mostrarem-se seguras e certas da verdade inexistente no que ouviram ou viram na TV ou um amigo lhes disse. Mas só em determinados locais... especialmente fora do espaço laboral. Pois, no que concerne à luta de direitos no meio laboral muitos andam calados e à surdina confessam-se com medo. Quem fala e levanta a bandeira são por vezes os mais velhos. Alguns sem necessidade. São estes homens e mulheres, com conhecimento de causa e de outras causas, que transmitem aos mais novos a necessidade de agir em colectivo, de reivindicar, de reclamar e deixarem de lado essas guerras que só enfraquecem o que é essencial.

sábado, janeiro 10, 2009

Só chapéus

Em Lisboa reparo que em tempo de muito frio começam a aparecer aqui e acolá, ali e mais além, quem se aventure a usar chapéus. Diz Vasco Santana num filme que agora não recordo, chapéus há muitos! Ah pois há, para todos os gostos e feitios e, já agora, cabeças. Todavia, na capital são raras as casas que os vendem, especialmente para o público feminino, sem ser aqueles, por vezes ordinários, para casamentos e baptizados. E poucas as que os usam.
Eu, admito, adoro chapéus! E especialmente adoro alguns chapéus de época.
Na minha memória tenho sempre presente o meu avô materno, e do qual guardo uma memória especial e muito positiva. A sua chegada a Lisboa ditava sempre uma mudança de chapéu, cosmopolita ao estilo de Fernando Pessoa ou Humphrey Bogart, em cores cinzentas. Juntamente ao seu bigode, aqueles chapéus do meu avô sempre me inquietaram, levando por isso alguns raspanetes pela abusiva manipulação.
Por estas alturas, algumas pessoas do género feminino decidiram apresentar-se e bem (!), com chapéus diversos, coloridos e alguns, bem humorados. Em menos de dois dias já vi desde o gorro, ao boné e outro ao bom estilo do início do século XX. Fiquei encantada.
Em casa tenho poucos chapéus, ao contrário de amigas que fazem colecção de alguns mas que raramente lhe fazem uso... As minhas escolhas direccionam-se quase sempre para alguns modelos masculinos dos anos 20, do século passado ou para o estilo de chapéu que usava Robert Redford em África Minha; ironicamente erotizados pelo feminino sem direito a grandes chapéus.
Outro dia, enquanto deambulava pelo Bairro Alto fiquei encantada quando finalmente vi aberta na cidade de Lisboa uma loja com vários chapéus com uma enorme variedade em tamanhos e feitios. Perdi-me aí mais de uma hora. O estilo de chapéu que comprei é para uso interno e, até ao momento, não será utilizado para exposição pública em qualquer lugarzeco de merda, sem estética para o meu chapéu. Ah pois é! :)
Neste último aspecto, não consigo racionalizar como é que há gajas, pelo contrário, que num concerto de um indivíduo musicalmente poeta ou em compras de supermercado ou em tempos de… se pavoneiam ordinariamente em casacos de peles (?!) que vão desde as pontas das réstias de neurónios até às pontas dos saltos dos sapatos. E isto não é inveja, garanto-vos! Se me aparecesse um tipo de pijama teria o mesmo efeito.
Eu sou mesmo só chapéus...

Mural

Precários nos querem, rebeldes nos terão.

Reflexo audível

Ontem ouvi este senhor.
Adorei
E já agora, obrigada.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Ai, que pena.

Quando em Portugal ouço pessoazinhas dizerem que no nosso país fazem-se muitas manifestações tenho sempre vontade de dar uma grandinha gargalhadazita. Talvez se façam algumas, e ainda bem que ainda não seja proibido fazê-las. Foi um direito, sanguinário, muito difícil de alcançar e não abdico. Sempre que me identifique com a causa em questão, saio do meu sofá e junto-me a outras tantas pessoas com semelhante propósito - manifestarem-se. Claro que há formas de expressão que questiono o propósito, ou por isto ou por aquilo como, por exemplo, as agregadas à extrema direita, ou à liberalização do consumo de cannabis ( tenham dó...) todavia, isso não me impede de afirmar que os organizadores têm o direito à manifestação pública. Se quiserem manifestarem-se sobre o direito ao cocó de cão no passeio público, ou ao direito das cabeleireiras em aplicarem laca com CFC's, façam o favor... Mas, a questão também não é essa. A questãozinha é simplex - Portugal ou melhor, o Portugalito, em termos de ajuntamento público por uma causa, meus amigos, encontra-se muito abaixo da média europeia; pasmem-se as almas - ah.... E para chegar a essa conclusão não precisamos de papar os nossos telejornais... É fazer exactamente o contrário, ou melhor, fazer o que usualmente fazemos, não sei se me entendem... - espreitar para o vizinho; isto quer dizer, ler ou ver os telejornais dos países aqui mesmo ao nosso lado. E claro que não estou a dar novidade a ninguém. É simplezinho ou, mais pós-moderna, neoliberal portuguesazinha, direi, simplex.
Portugal não tem manifestações como esta... nem vai ter. É pena. Ou melhor, é uma penazinha que me sai do peito.
Ai.

P.S. : não falei das formas de protesto. essas sim, bastante questionáveis... enquanto ainda ninguém proibir gritar, gritemos, pois então.

domingo, dezembro 28, 2008

BOM ANO 2009!
[tuturururu]

sábado, dezembro 27, 2008

O meu porto

Hoje estou naqueles dias em que de dia só fiz o que raramente faço todos os dias. Fiz alguns trabalhos de costura com a minha sobrinha mais velha e com a mais nova, desenhos com pintura incluída, com recurso ao cartão que vem nas embalagens do leite consumido cá por casa. Estes momentos em que estou com elas são quase sempre maravilhosos pela calma e carinho que me transmitem. Esqueço momentaneamente o mundo lá fora e tento, por vezes, mostrar-lhes que o mundo não é feito de Barbies, nem de Nodis…sem exageros, dramas pois, claro está, não só a vida se encarregará de lhes mostrar o caminho a seguir, com as aprendizagens, como, espero, terão oportunidade de viver muitos momentos felizes.
Resumindo, a minha família é realmente o meu porto de abrigo. Onde choro, rio, canto, ralho, discuto, opino… E só ela tem significado para mim neste período. Poderia ter um Natal sem luzinhas, sem peditórios, sem árvores, sem bacalhau, sem presentes… Mas nunca, sem o afecto da minha família. Daquele abraço de mãe que só ela sabe dar, aqueles sorrisos com o grito “TIA” junto a desenhos com mensagens incluídas, feitos propositadamente para mim, com aquele “Tudo bem?”, do irmão, com a festa sobre a cara do marido da minha mãe; entre alguns telefonemas das tias. É com eles que paro, repouso, fortaleço-me, oriento a caminhada por vezes torta. E compreendo melhor a minha existência.

sexta-feira, dezembro 26, 2008

If

Se o Natal fosse todos os dias... isto seria uma grande chatice. Por agora mando tudo à fava e limito-me a ouvir esta música; nem sei ao certo do que trata; trata, contudo, a minha impaciência que se agudizou nos últimos dias. Sendo uma música que gosto, deixo-a aqui especialmente para o Manuel e o Artur, com desejos de Boas Festas.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

A escrita

Aqui e em outros espaços tenho escrito. Sobre coisas, momentos, satisfações, emoções vividas ou imaginadas. Tenho um apreço muito grande pelas palavras e pela escrita em particular. Gosto de escrever, simplesmente. E por vezes dou por mim a criar ou a imaginar situações que para mim em concreto não significam nada; expressam só a minha vontade de escrever, mais uma vez, simplesmente; por vezes nem as quero a viver! Se assim fosse, coitados os escritores profissionais que criam histórias do arco da velha... Não sei por quê, ou talvez saiba, acho sempre piada a alguns críticos quando gostam de entender interpretações muito para lá da obra, simples do escritor. Não me considero uma escritora, longe disso, apenas uma amadora das palavras. Acho piada à brincadeira que nos permite ter com as palavras, colocadas em determinadas situações; no texto. É para mim interessante criar contextos, personagens para uma dada história que escrevo mas, são e só isso, situações. Não significam que pense vivê-las, que já tenha vivido ou sobre as quais tenha alguma intensão. Simplesmente, por vezes, podemos ter uma ideia sobre determinada situação e desdobrá-la nos contextos que quisermos. Colocar várias nuances só porque fica bem no texto, não porque queremos que isso suceda ou já tenha sucedido connosco. O trabalho de escrita é sem dúvida, quando estou para aí virada, um dos que gosto de vez em quando ou de quando em vez desenvolver. Para os grandes escritores, esses sim, procuram, provavelmente, ou não, desenvolver com a obra um determinado conteúdo que consideram pertinente para eles. Da minha parte gosto da palavra escrita. E da possibilidade de serem criados aqui, junto ao meu teclado muitos cenários possíveis; que depois vistos e revistos, na maior parte das vezes, não passam disso mesmo, cenários. Só isso. Não sei porquê mas hoje apeteceu-me escrever sobre a escrita e a minha relação, talvez desprendida, sem nenhum propósito ou intensão. Só escrever. Imaginar. Criar. Nada mais.

À minha maneira

Certas palavras podem não dizer nada.
Certos olhares valem menos do que mil palavras.
Certos momentos fazem-nos lembrar que existe um mundo lá fora.
Certos gestos parecem sinais que guiam-nos para outros caminhos.
Certos toques parecem não estremecer coração nenhum.
Certos detalhes dizem-nos que nem todas as pessoas são especiais.
Assim como você que deixará lembranças para todo o sempre.

Vinicius de Moraes (adaptado)

domingo, dezembro 14, 2008

Certas palavras podem dizer muitas coisas;
Certos olhares podem valer mais do que mil palavras;
Certos momentos nos fazem esquecer que existe um mundo lá fora;
Certos gestos,parecem sinais guiando-nos pelo caminho;
Certos toques parecem estremecer todo nosso coração;
Certos detalhes nos dão certeza de que existem pessoas especiais,
Assim como você que deixarão belas lembranças para todo o sempre:

Vinicius de Moraes

Diálogos reflexivos (16)

- Como é que vai?
- Vou andando. E você?
- Também vou andando. Até parar.
Epá! Voltei ao início... Não era bem isto que queria... Mas agora fica assim. Com tempo coloca-se tudo no lugar e no sítio certo.

sábado, dezembro 13, 2008

Confesso

Nos últimos tempos a vontade de escrever afastou-se de mim. Principalmente a escrita, esta. Aqui. Assim como o meu plano diário que passava por algumas ocupações simples - que a maioria dos humanos no mundo ocidental têm ao seu dispor e fazem parte de um direito simples ao lazer – como leitura de livros, idas ao cinema e ao teatro (que adoro), visita a exposições… foram abatidos nos últimos anos, por uma série de sentimentos, imposições e burocracias; principalmente por esta última, que só serve para aprisionar o ser humano; acorrentá-lo. Embora alguns, também existem, considerem tal aprisionamento necessário pois, afincam, sem qualquer experiência e conhecimento, esta é a única forma de andarmos todos aqui direitinhos… ou endireitados; sem poucas vergonhas, dizem outros cómo deves seres.
Eu, por minha parte, declaro por experiência própria que ando cada vez mais tombada, desanimada, desiludida e sem porra de motivação para fazer ou preencher papeis… e outros etecetras, Sempre trabalhei e muito. Criei, desenvolvi e participei em projectos vários, ocupei alguns cargos e recusei outros, escrevi textos em diferentes formas para diferentes contextos; muito para lá do meu estaminé limitado de espaço e de tempo de trabalho. Todavia, o meio em que me desloco também é dos que, entre outros existentes pelo país, atribui o mérito, por vezes, à mediocridade e à esperteza saloia… - duas características que fujo a sete pés, às quais alio a graxisse vendida ou, em determinadas situações, dissimulada. Assim, este modelo não se adequa à minha personalidade pois fode-me de várias formas e maneiras (estilo machista que abomino) e, para além do mais, coloca-me ao mesmo nível dos adoradores dos papeis e exterminadores da biologia humana, se bem me faço entender. Ah, pois é! Ah pois que não tenho medo de avaliações!
Dizem-me outros que em estado de luta não podemos baixar os braços e a ordem deverá ser sempre lutar, lutar. Mas, infelizmente, os meus braços têm andado algo enfraquecidos com o peso que lhes colocaram em cima e isso reflecte-se nos dedos que agora aqui escrevem. Talvez este não seja o vosso estado de alma, amigos que por aqui passam. Mas realmente andei a reabilitar-me de tanta insensatez humana, com a elaboração de mais projectos e respectiva concretização(!) e cada vez mais virada para e só o meu guiché de atendimento, com o relógio sobre a mesa. Eu, que burrocrata quase me confesso... Um abraço ao Manuel e ao Artur.

quinta-feira, julho 24, 2008

Gostaria estar de volta mas só me apetece aparecer aqui e dizer olá ao Manuel e ao Artur, os únicos leitores deste espaço :) Pois é, na última vez escrevi que parei, parei mesmo de escrever, histórias com graça, outras sem graça nenhuma, imaginadas ou verdadeiras, tanto faz. A escrita também é isso. Neste espaço também sempre gostei muito de parar, que muitas vezes é preciso, principalmente nos dias que correm ou decorrem ou ocorrem :) entre dias. Agora não digo nem que estou de volta nem de partida. Estou ou estive por aqui. Um abraço a estes dois amigos, com o desejo de boas férias. Divirtam-se!

sábado, fevereiro 23, 2008

Parei

Parei. Mas optei por voltar pois, este espaço, reduzido muitas vezes ao meu universo, de uns dois ou três amigos que por aqui passam e de uns não sei quantos incautos, é também um espaço que prezo muito e do qual tenho sentido muitas saudades. Explicar mais do que isto seria repetir outros posts já afixados. Logo, nada mais do que regressar. Nesta pausa que optei por fazer aconteceram muitas coisas na minha vida… Afinal, não são precisos anos para rodarmos a cabeça de pernas para baixo. Vivi momentos extremos, da filha da putice e momentos muitos felizes. Conheci bestas muito más, mazinhas, para quem pessoas são carga para canhão e pessoas extremamente inteligentes que distribuem bondade com as convicções que agarram entre punhos e com a experiência da vida. A estas últimas agradeço bastante por terem aparecido no meu caminho. Quanto às primeiras, deram-me a possibilidade de ser ainda melhor do que elas em vários domínios e esperar…. Mas a vida também é isto, como um tabuleiro em que por vezes várias peças se movem, algumas perdemos, outras ganhamos. Desta vez quase perdi, todavia o que obtive em troca foi algo de tão magnífico que jamais irei esquecer tudo o que acabei por encontrar. A tudo, mais uma vez, o meu mais sincero agradecimento. Quem é o parvalhão que canta ‘what a wonderful world’ ?