sábado, dezembro 30, 2006

Reflexo Absoluto

Sou contra a execução da pena de morte de Saddam Hussein daqui a umas horas. E com isso não quero dizer que não seja contra os actos atrozes que mandou executar. Não vamos longe...Ficamos próximo de algo que não é a Modernidade; muito atrás, bem atrás, lá atrás mesmo.

Vivam 2007!!!!! E blá blá blá...

O Natal supostamente deveria ser uma época de festa e alegria e amor e saúde e felicidade e prendas e família e blá blá blá e blá blá e… A verdade verdadinha, o Natal é um pouco disto e muito de outras coisas fúteis, também necessárias, desde que doseadas com o devido equilíbrio; como o álcool, nada fútil e imprescindível à sobrevivência de qualquer indivíduo que se preze, a ser saboreado com a devida cautela. Não vá o diabo tecê-las e foder todo a nossa capacidade de raciocínio.
Por esta altura também é vulgar levantarmos o tapete da porta de entrada e ver a sujidade que não limpamos por mais um ano. Muitos ultrapassam as fronteiras do umbigo e do universo familiar, deles, muitos, e como que submersos de um estado de coma acordam todos os anos com ar espantado ÔÔ e com a boca também espantada: O, aberta, de onde saem em direcção ao chão mais uma vez palavras, a merecer atenção no espaço "Expressa-te" deste blog: como é quéééé possível?, Coitados… Olha, olha a miséria! Nã quero ver - nem deveria ver mesmo; onde está a bolinha? A sério! Esta gente não se embebeda?! Não acredito... E blá blá blá e blá blá.

Chegados a moi, mais uma vez a verdade verdadinha, posso confirmar o diagnostico feito por myself – padeço de um déficite natalício. Ora vejamos, não gosto dos pobrezinhos e das criancinhas coitados e coitadas que aparecem na televisão envolvidos pelo calor do discurso jornalístico, nem de compaixões feitas à pressa por que ficam bem, não gosto de prendas nem de enfeitar a casa porque é natal, nem de amigos natalícios, não gosto de jantares de natal com os colegas de trabalho ou almoços ou coisa que o valha, nem de muitas mensagens sms iguais…não gosto de amigos secretos, nem de peditóros natalícios, não gosto de bacalhau cozido, não gosto de… blá blá blá e blá blá. Gosto de olhar nos olhos, com movimento nas mãos e palavras soltas nos actos que se fizeram ou fazem. Gosto das cuecas altas que a tia oferece embora não as use, gosto daqueles presentes dos 300 daquela amiga, gosto do bolo-rei da pastelaria Versailles, gosto dos sonhos da minha mãe em calda, gosto daquelas coisas todas de natal feitos à mão, gosto de todas as prendas da minha avó com 90 anos, gosto dos pijamas tipo anos 80 com folhos que a minha mãe insiste em dar-me, gosto do olhar de uma criança quando recebe um abraço depois de ter recebido aquele brinquedo… e gosto muito mais daquele abraço forte da mãe, mais um natal, do olhar brilhante das tias entre chá e conversas sobre a vida de outros tempos difíceis mas felizes filha, encontros com os amigos em que se trocam as prendas pela conversa viva, e … blá blá blá e blá blá.

Já cansada de tanta bolinha, luzinha, anjinho, pai natalzinho… chego ao novo ano com lágrimas nos olhos num espaço meu, facto ainda por diagnosticar por myself com necessidade de 20 anos de psicanálise contínua. E prontossssss! Vivam 2007!!!!!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Expressa-te (7)

Não há festa como esta!

domingo, dezembro 10, 2006

Voto reflexivo

No dia 11 de Fevereiro de 2007 votarei SIM.

sábado, dezembro 02, 2006

The Science of Sleep


Se a maioria dos filmes fosse assim iria todos os dias ao cinema! Por enquanto vou só ao fim de semana. Mas amanhã vou novamente. Só para ver Ciência dos Sonhos.
Mais uma vez.

Diálogos reflexivos (15)

- Sabia que o bacalhau está em vias de extinção?
- Tá? Mas isso não é problema para nós. Se não vem da Noruega vem da Islândia, da Rússia...

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Existem pessoas que não sabem o que fazer à sua vidinha filha da puta... E assim devem ter um prazer especial em tentar chatear a VIDA dos outros; coitado... Já constatei após várias experiências que sempre que aqui escrevo sobre a minha vida sentimental alguma coisa sucede ao meu carro... Pois é. Mas foi a última vez! Por que a próxima vez que tal acontecer garanto que vais finalmente ver-me mas à porta do teu trabalho com uma escavadora com livre trânsito para levar o teu maravilhoso e enorme carro para a sucata. Não esperes. Tenta mais uma vez...