segunda-feira, janeiro 30, 2006
sábado, janeiro 28, 2006
Diálogos reflexivos (12)
- Três.
- Aproveita para ler. Tens livros?
- Não. Tenho a minha filha.
quinta-feira, janeiro 26, 2006
Fim-de-semana
Cinzentismo
domingo, janeiro 22, 2006
El salvador
sábado, janeiro 21, 2006
A Lua
Passados tantos anos da primeira aterragem sobre a sua superfície, em 20 deJulho de1969, a Lua continua ser o único único corpo extraterrestre a receber uma visita humana e, apesar de algumas pessoas ainda duvidarem do feito, é o único corpo em que as amostras do seu solo foram trazidas para a Terra. Para lá de tudo, a Lua continua a fascinar e adoramos olhar para ela. Quem é que não gostaria de ir à Lua? Eu adoraria, talvez iluminada pelo Sol. Numa boa fase.
terça-feira, janeiro 17, 2006
Absurdos
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Já não fumo há uma semana
segunda-feira, janeiro 09, 2006
Bom ano
Estou ainda comprimida depois de ter passado as últimas horas com gripe a temperaturas elevadas.
Há menos de uma semana estava esticada no sofá a tentar olhar para um televisor com inúmeras imagens, quase as mesmas da passagem do ano anterior, sob o efeito do Gorosan, em fase ascendente à normalidade. Mas, normal não seria o retorno forçado ao trabalho, só com um dia de recuparacion pois os tipos da segurança social andam aí, eles andam aí… Ainda pensei recrutar via SMS alguns camaradas para uma suposta manif. em prol dos direitos humanos da mulher e homem ocidentais pois, se se fazem neste país pontes para tudo, deveríamos ter direito a uma espécie de ponte mas ao contrário, isto é, em vez da ponte entre os dias da semana de trabalho e o fim-de-semana de diversão, alegria, paz e sossego, a ponte seria nestes casos especiais entre um fim-de-semana de trabalho e alegria, bebida, passas e foguetes e … e… o que cada homem e mulher quiserem e, uma semana de trabalho que obviamente iniciar-se-ia no mínimo TERÇA-FEIRA. Contudo, os meus camaradas disseram-se que já possuiam atestados passados há uma semana, e umas tias mortas e, assim sendo, nada de mostras públicas.
Logo, na segunda-feira, fui forçada a transportar pelas ruas de Lisboa o meu corpo moribundo, a usar métodos impróprios para manter as pálpebras abertas e a executar várias estaladas em mim própria; para sem direitos o dever cumprir. O ar executivo, a postura habitual em estado super vertical, o estatuto e obviamente o hálito, ai o hálito, que demoraram provavelmente em alguns casos décadas a conquistar, correram sérios riscos de entrar em queda livre numa situação de crash, a inflaccionar (negativamente) um ano de trabalho. Foi um verdadeiro desastre. Felizmente as festas e anexos foram encerradas na sexta-feira.
segunda-feira, dezembro 12, 2005
Retomo
No meu regresso à blogosfera, que ainda não sei se será concretizável, não estou a andar para trás, nem de lado nem qualquer coisa perto. O regresso que agora executo é uma retoma a um ponto preciso que ficou estático no tempo. Volto a mexer-lhe, pego-o onde parou, dou-lhe continuidade, num movimento mesmo que mínimo, mas não retrocedo ao ponto de partida; na melhor das hipóteses retrocedo até ao ponto da minha partida que é o mesmo que dizer, ao ponto em que o deixei. Não regresso então, retomo, ou seja, tomo de novo, recupero, reconquisto, revejo. É mais ou menos isso.
terça-feira, outubro 18, 2005
Regresso

Regresso num passo. Com o passo do tempo que não faço uso. Meu. Regresso porque teço saudades multiplicadas pelas palavras minhas que não escrevo, pelas frases minhas que não expresso; só aqui. Regresso agora pois nem mais de um terço do tempo tenho. Escorro o sétimo em palavras, papéis, inúteis nas vezes, que não faço às vezes. Quase sempre regresso. Ao prazer. De querer. Colocar um a um reflexos vãos.
terça-feira, agosto 16, 2005
Deixo-te Lisboa*
Parto com pressa. Com vontade de te deixar Lisboa. Ficas junto dos insistentes, dos persistentes, dos pobres, dos forretas, dos vagabundos, dos workholic's, dos que já se esqueceram de viver, dos que se perderam e dos que encontrados junto a outro aprenderam a conhecer o significado da solidão. Ficas junto, a outros, algus; muitos. Fumos. Deixei-te. E talvez não tenha saudades tuas, quando me alongar de noite nas águas do oceano, quando me inundar de areia, quando me perder entre corpos nuns copos de conversas soltas, desprendidas da vida que não existe. Ficaste aí. Enquanto me afasto de ti. Aceno um adeus sem saudades ou porras de nostalgias. Olho em frente e dou a cara ao vento que me agarra. Num abraço. Quente de verão. Deito-me Lisboa. Longe de ti.
* post de 06/08/2005, antes de partir para a Costa de Prata que para moi vale ouro.
sábado, agosto 06, 2005
Reflexos de Marte
- Não, não deixo os meus amigos. Miúdas vou ter muitas ao longo da vida, mas a amizade é para toda a vida.
- Sim, ok. Mas a tipa mete conversa contigo e tenta engatar-te...
- Nem assim deixava os meus amigos.Eu podia estar com a tipa no dia seguinte. Quando estou com eles é uma coisa, quando é para caçar é outra...
- Só pode ser da idade. Tens 23 anos, não é?
- É isso mesmo.
- ...
sexta-feira, agosto 05, 2005
Pelos carreiros
Agora existe o silêncio, momentaneamente rasgado pelos motores de automóveis, motorizadas, motas; nada como na Holanda - Queisso? Conseguíamos nós alguma bês subir êxas ladeiras manina? Os carregos nem lá axima chegabão cuomodebeser. Lá pelas xidades, talvez… mesmo axim, olhe que não xei manina.
Durante o dia, enquanto por certo estiver a dormir, escorrerá luz, amor e paz junto do Atlântico ou numa qualquer praia fluvial, construída com a toda a tecnologia de ponta das praias fluviais. Pois, afinal, o turista, o visitante, o forasteiro ou o vizinho do lado quer ser bem tratado e é ele, ou ela, que agora ditam o desenvolvimento, dizem alguns menos entendidos.
Cuerem uma picina aqui no meio da aldeia? Hã? É isso Dona Anunciação, dizem que buêm para cá mais chentes aqui das redondezas… Hã? Muito barulho? Nada disso Dona Anunciação dão umas dinâmicas à terra, fazem meixer isto. Se não isto morre… 74metros quadrados, já biu o tamanho da picina? A bela de uma grandeza, ali junto à nossa igreja. Salpicam a porta da igreja, hã? Não senhora Anunciação, nem puensse nisso! Os salpicos bão ser tão grandes que molham a cruz do senhor? Isso tá tanto lá no alto, eles nem salpicar sabem Dona Anunciação… Buêm xafurdar e depois bão-se embora. Sim Dona Anunciação, vou ver o rego da horta amanhã. Mas não se apoquente que é tudo chente boa com a certeza, buêm das cidades e precisam destas cozas, senão ninguém os agarra e nós ficamos para aqui. Sim, o fogo está longe Jezus!
E é bonito sim senhor, eu senhora solteira e boa rapariga (em que é que ficamos, senhora ou rapariga?) numa espécie de afrontamentos, em arfar contínuo pela diferença que me agrada. A diferença a esbater-se no conjunto do inquestionável de uma normalidade resplandecente que nos rege. Por este Portugal até se se benze: para cima, para baixo, esquerda e por fim direita, com direito a beijo na mão. Nem que seja pelo único que representa. Normal, lá terá de ser. E eu gosto. A sério. Mas estou quase quase a sair daqui.
quarta-feira, agosto 03, 2005
segunda-feira, agosto 01, 2005
Há salvação
Conhecer que um dos caprichos de uma bomba é La Tortura e ficar feliz por isso. Estou à porta, a aprofundar conhecimentos sobre a tinta e com os pezinhos no chão para lá e para cá. Viva o Verão?! VIVA Alejandro! Grande Shakira. Vive.