Imaginem-me a olhar para um gato por volta da 1 da manhã, a uma distância de mais de três metros, na vertical. O espírito Tarzan do meu gato Alfredo já foi apresentado várias vezes em algumas das visitas ao veterinário, com vários saltos acrobáticos sobre diversos objectos e com o quase suar do famoso grito, quase… A veterinária ficou obviamente surpreendida com tão desenvolvidos dotes tarzânicos e, claro está, planeou de imediato a abertura de uma instituição para gatos com tais caracterísiticas pois, acredita que este exemplar não é único e existirão alguns, poucos, por descobrir só na cidade de Lisboa. Claro que a veterinária do meu Alfredo não está bem e se não fosse o conhecimento de um esgotamento que sofreu há dois anos atrás eu possivelmente por esta altura estaria dada como sócia de tão prometedor projecto. Gosto de prometedor projecto. Mas que o Alfredo tem dotes de Tarzan, lá isso tem. Se o Steven Spielberg sabe… garanto que construirei uma mansão seguramente apetrechada e com o espaço necessário ao desenvolvimento harmonioso de um star cat. Adiante. Ontem, no início da madrugada, reparo que o meu escritório está cheio de fumo com nicotina, alcatrão, papel… e apesar dos meus instintos suicidários abri a janela. Nem provavelmente terá decorrido um minuto e eis que o meu gato de apenas sete meses se lança em velocidade contínua; primeiro em direcção à janela, depois de um terceiro andar em directo ao chão de um quintal. Pronto. E eis a história que qualquer realizador de cinema adoraria ver representada em qualquer filme. Por amnésia pura e ainda a recompor as minhas forças pelo golpe emocional provocado não me recordo de nenhuma cena em que tal suceda, talvez mereça investigar… Como é que salvei o Alfredo? Bem, falei com o vizinho que de imediato iniciou a expedição "à procura de Alfredo" numa espécie de estufa fria . Passadas umas horas, comigo à janela a descarregar indicações, eis que foi possível apanhar Alfredo que, provavelmente, até estaria a gostar da companhia de uma gata mais velha…Agora em casa o Alfredo dorme profundamente da sua intensa aventura, já devidamente aburguesado. É pena, mas tenho de fechar todas as janelas.
quinta-feira, maio 12, 2005
quarta-feira, maio 11, 2005
Remodelações ginecológicas
Não há melhoras. Definitivamente. Hoje fiz uma maratona, ao percorrer vários pontos limites da cidade de Lisboa num descapotável verde alface. Comecei pela Portela, a olhar para o tecto e com uma espécie de espátula na minha vagina. Descontraia, relaxe – diz a doutora em voz suave, enquanto só me apetece dizer: - Ai que merda esta! Para não dizer: Que caralho é este?
Qualquer mulher como possível procriadora da espécie humana devia ser muito bem tratada em qualquer circunstância mas especialmente nesta. Ao observar tamanhos materiais presentes em consultório, viajo ao extremo da medicina a dissecar órgãos de corpos moribundos e por alturas em que os medicamentos eram meros desconhecidos. A temperatura dos ditos em ferro também não facilita qualquer boa gaja a abrir-se ao tratamento mais exigente. Queremos facilitar o trabalho de quem nos observa e o nosso mas há coisas que muito dificilmente a mente comanda com tão poucos elementos de estimulação. E eu bem tentei...
- Como é que quer que eu relaxe!!!! – grito contra as paredes brancas vazias.
- Minha querida, para a próxima tem de tomar um relaxante, um de noite e outro antes do exame – aconselha a ginecologista que metida em tanta vagina, não enxerga que nem com Xanax’s ou afins uma mulher e a sua preciosa mais que tudo conseguem entrar numa espécie de transe, descontracção vaginal à espera da penetração de uma pinça, por exemplo.
Mas o meu problema não começa aqui. Começa desde o momento de entrada. Em presença de todo o cenário, a minha excitação emerge só para o ponto de fuga, altura em que procuro acalmar as pernas e limitar-me a dobrá-las na cadeira, para mais tarde as esticar na marquesa.
Enquanto olho para as paredes brancas vazias, viajo até ao outro lado, o masculino e quase fico ofendida ao recordar que perante determinados exames os moçoilos têm várias mordomias, com filmes pornográficos incluídos. Logo, digam-me então por que é que eu não mereço algo adequado ao meu género? Será que nós não necessitamos de ser estimuladas?
Decidi a partir de hoje tomar este assunto como cruzada. Desenvolverei esforços junto das entidades competentes, em prol da minha estimulação vaginal, iniciativas que incluem:
- a colocação de um plasma top de gama, sobre a cabeça de qualquer mulher,no tecto, com imagens adequadas para o efeito de relax; há por aí tantos filmes...
-em último dos últimos casos, pois as escolhas musicais das portuguesas são de bramir aos céus, umas musiquinhas de fundo tipo Je t’aime ;)
Exemplos que podem ser mais com a tua participação!
Para quando tais mudanças?
Mudar o consultório do ginecologista já ou então não metemos a nossa vagina lá. É isto.
Qualquer mulher como possível procriadora da espécie humana devia ser muito bem tratada em qualquer circunstância mas especialmente nesta. Ao observar tamanhos materiais presentes em consultório, viajo ao extremo da medicina a dissecar órgãos de corpos moribundos e por alturas em que os medicamentos eram meros desconhecidos. A temperatura dos ditos em ferro também não facilita qualquer boa gaja a abrir-se ao tratamento mais exigente. Queremos facilitar o trabalho de quem nos observa e o nosso mas há coisas que muito dificilmente a mente comanda com tão poucos elementos de estimulação. E eu bem tentei...
- Como é que quer que eu relaxe!!!! – grito contra as paredes brancas vazias.
- Minha querida, para a próxima tem de tomar um relaxante, um de noite e outro antes do exame – aconselha a ginecologista que metida em tanta vagina, não enxerga que nem com Xanax’s ou afins uma mulher e a sua preciosa mais que tudo conseguem entrar numa espécie de transe, descontracção vaginal à espera da penetração de uma pinça, por exemplo.
Mas o meu problema não começa aqui. Começa desde o momento de entrada. Em presença de todo o cenário, a minha excitação emerge só para o ponto de fuga, altura em que procuro acalmar as pernas e limitar-me a dobrá-las na cadeira, para mais tarde as esticar na marquesa.
Enquanto olho para as paredes brancas vazias, viajo até ao outro lado, o masculino e quase fico ofendida ao recordar que perante determinados exames os moçoilos têm várias mordomias, com filmes pornográficos incluídos. Logo, digam-me então por que é que eu não mereço algo adequado ao meu género? Será que nós não necessitamos de ser estimuladas?
Decidi a partir de hoje tomar este assunto como cruzada. Desenvolverei esforços junto das entidades competentes, em prol da minha estimulação vaginal, iniciativas que incluem:
- a colocação de um plasma top de gama, sobre a cabeça de qualquer mulher,no tecto, com imagens adequadas para o efeito de relax; há por aí tantos filmes...
-em último dos últimos casos, pois as escolhas musicais das portuguesas são de bramir aos céus, umas musiquinhas de fundo tipo Je t’aime ;)
Exemplos que podem ser mais com a tua participação!
Para quando tais mudanças?
Mudar o consultório do ginecologista já ou então não metemos a nossa vagina lá. É isto.
quarta-feira, maio 04, 2005
Regresso
Não apareço por aqui há uns tempos. É um facto. Aumento do volume de trabalho e outras coisas e tais e mais uns etecetras e vejam este blog abandonado, com ervas daninhas a nascerem por entre os poros invisíveis. Está até mais verde. Não reparam? Eu vejo. Por aqui já pouca gente restará que o queira limpar. Mas com mangas arregaçadas vamos lá começar! Caralhos me fodam com tanta ervinha que por aqui anda. Vamos a isso!