segunda-feira, março 02, 2009
Expressa-te
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Comedevexer
segunda-feira, fevereiro 23, 2009
Onde se encontra este blogue
domingo, fevereiro 22, 2009
Ilustra os teus últimos dias
domingo, janeiro 25, 2009
afirmações
Embora por vezes conteste algumas tomadas de posição da igreja católica em determinadas questões, considero o seu trabalho em determinados locais urbanos ou com grande estado de pobreza, muito meritório. Sem a presença de pessoas, muitas em voluntariado, ligadas a projectos ou a iniciativas promovidas pela igreja, não seria possível eliminar ou resolver determinados problemas sociais. Assim, há que pensar também no importante papel que esta instituição ocupa na nossa sociedade.
segunda-feira, janeiro 19, 2009
reflexosss
Paulo Freire
Guerras superficiais
Cada vez mais embato em pequenas guerras na sociedade portuguesa. Se algumas acho necessárias e fundamentais outras, são uma real perda de tempo. Num país em que muito se fala, parece uma espécie de moda colocar as coisas no tipo branco/preto. Assim, homens/mulheres gladiam-se (44 casos de homicídios decorrentes de violência doméstica!!) heterossexuais/homossexuais discutem modelos sociais; casados/solteiros; empregados/desempregados; aptos/inaptos; trabalhadores no sector público/trabalhadores no sector privado; empresários/empregados… e por aí fora. A lista a continuar seria interminável. Mas algumas pessoas, infelizmente, jogam nestes pólos como se a sua razão fosse única, excluindo quem não pertence ao clube. Se cada vez mais gosto de estar com quem me identifique, é um facto, não me sinto impedida, pelo contrário, a dialogar com pessoas de opiniões divergentes das minhas. Aliás, é algo que gosto de fazer com quem sabe discutir ideias, sem ressentimentos. Todavia, este último aspecto também escasseia. As pessoas num mundo inseguro e incerto, têm maior necessidade de mostrarem-se seguras e certas da verdade inexistente no que ouviram ou viram na TV ou um amigo lhes disse. Mas só em determinados locais... especialmente fora do espaço laboral. Pois, no que concerne à luta de direitos no meio laboral muitos andam calados e à surdina confessam-se com medo. Quem fala e levanta a bandeira são por vezes os mais velhos. Alguns sem necessidade. São estes homens e mulheres, com conhecimento de causa e de outras causas, que transmitem aos mais novos a necessidade de agir em colectivo, de reivindicar, de reclamar e deixarem de lado essas guerras que só enfraquecem o que é essencial.
sábado, janeiro 10, 2009
Só chapéus
Eu, admito, adoro chapéus! E especialmente adoro alguns chapéus de época.
Na minha memória tenho sempre presente o meu avô materno, e do qual guardo uma memória especial e muito positiva. A sua chegada a Lisboa ditava sempre uma mudança de chapéu, cosmopolita ao estilo de Fernando Pessoa ou Humphrey Bogart, em cores cinzentas. Juntamente ao seu bigode, aqueles chapéus do meu avô sempre me inquietaram, levando por isso alguns raspanetes pela abusiva manipulação.
Por estas alturas, algumas pessoas do género feminino decidiram apresentar-se e bem (!), com chapéus diversos, coloridos e alguns, bem humorados. Em menos de dois dias já vi desde o gorro, ao boné e outro ao bom estilo do início do século XX. Fiquei encantada.
Em casa tenho poucos chapéus, ao contrário de amigas que fazem colecção de alguns mas que raramente lhe fazem uso... As minhas escolhas direccionam-se quase sempre para alguns modelos masculinos dos anos 20, do século passado ou para o estilo de chapéu que usava Robert Redford em África Minha; ironicamente erotizados pelo feminino sem direito a grandes chapéus.
Outro dia, enquanto deambulava pelo Bairro Alto fiquei encantada quando finalmente vi aberta na cidade de Lisboa uma loja com vários chapéus com uma enorme variedade em tamanhos e feitios. Perdi-me aí mais de uma hora. O estilo de chapéu que comprei é para uso interno e, até ao momento, não será utilizado para exposição pública em qualquer lugarzeco de merda, sem estética para o meu chapéu. Ah pois é! :)
Neste último aspecto, não consigo racionalizar como é que há gajas, pelo contrário, que num concerto de um indivíduo musicalmente poeta ou em compras de supermercado ou em tempos de… se pavoneiam ordinariamente em casacos de peles (?!) que vão desde as pontas das réstias de neurónios até às pontas dos saltos dos sapatos. E isto não é inveja, garanto-vos! Se me aparecesse um tipo de pijama teria o mesmo efeito.
Eu sou mesmo só chapéus...
segunda-feira, janeiro 05, 2009
Ai, que pena.
Portugal não tem manifestações como esta... nem vai ter. É pena. Ou melhor, é uma penazinha que me sai do peito.
Ai.
P.S. : não falei das formas de protesto. essas sim, bastante questionáveis... enquanto ainda ninguém proibir gritar, gritemos, pois então.
domingo, dezembro 28, 2008
sábado, dezembro 27, 2008
O meu porto
Resumindo, a minha família é realmente o meu porto de abrigo. Onde choro, rio, canto, ralho, discuto, opino… E só ela tem significado para mim neste período. Poderia ter um Natal sem luzinhas, sem peditórios, sem árvores, sem bacalhau, sem presentes… Mas nunca, sem o afecto da minha família. Daquele abraço de mãe que só ela sabe dar, aqueles sorrisos com o grito “TIA” junto a desenhos com mensagens incluídas, feitos propositadamente para mim, com aquele “Tudo bem?”, do irmão, com a festa sobre a cara do marido da minha mãe; entre alguns telefonemas das tias. É com eles que paro, repouso, fortaleço-me, oriento a caminhada por vezes torta. E compreendo melhor a minha existência.
sexta-feira, dezembro 26, 2008
If
quarta-feira, dezembro 17, 2008
A escrita
À minha maneira
Certos olhares valem menos do que mil palavras.
Certos momentos fazem-nos lembrar que existe um mundo lá fora.
Certos gestos parecem sinais que guiam-nos para outros caminhos.
Certos toques parecem não estremecer coração nenhum.
Certos detalhes dizem-nos que nem todas as pessoas são especiais.
Assim como você que deixará lembranças para todo o sempre.
Vinicius de Moraes (adaptado)
domingo, dezembro 14, 2008
Certos olhares podem valer mais do que mil palavras;
Certos momentos nos fazem esquecer que existe um mundo lá fora;
Certos gestos,parecem sinais guiando-nos pelo caminho;
Certos toques parecem estremecer todo nosso coração;
Certos detalhes nos dão certeza de que existem pessoas especiais,
Assim como você que deixarão belas lembranças para todo o sempre:
Vinicius de Moraes
sábado, dezembro 13, 2008
Confesso
Eu, por minha parte, declaro por experiência própria que ando cada vez mais tombada, desanimada, desiludida e sem porra de motivação para fazer ou preencher papeis… e outros etecetras, Sempre trabalhei e muito. Criei, desenvolvi e participei em projectos vários, ocupei alguns cargos e recusei outros, escrevi textos em diferentes formas para diferentes contextos; muito para lá do meu estaminé limitado de espaço e de tempo de trabalho. Todavia, o meio em que me desloco também é dos que, entre outros existentes pelo país, atribui o mérito, por vezes, à mediocridade e à esperteza saloia… - duas características que fujo a sete pés, às quais alio a graxisse vendida ou, em determinadas situações, dissimulada. Assim, este modelo não se adequa à minha personalidade pois fode-me de várias formas e maneiras (estilo machista que abomino) e, para além do mais, coloca-me ao mesmo nível dos adoradores dos papeis e exterminadores da biologia humana, se bem me faço entender. Ah, pois é! Ah pois que não tenho medo de avaliações!
Dizem-me outros que em estado de luta não podemos baixar os braços e a ordem deverá ser sempre lutar, lutar. Mas, infelizmente, os meus braços têm andado algo enfraquecidos com o peso que lhes colocaram em cima e isso reflecte-se nos dedos que agora aqui escrevem. Talvez este não seja o vosso estado de alma, amigos que por aqui passam. Mas realmente andei a reabilitar-me de tanta insensatez humana, com a elaboração de mais projectos e respectiva concretização(!) e cada vez mais virada para e só o meu guiché de atendimento, com o relógio sobre a mesa. Eu, que burrocrata quase me confesso... Um abraço ao Manuel e ao Artur.